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Quando penso em viver de arte

Para instigar novas ideias, Neil Gaiman aconselha que você pense “E se…”. E se gatos conversassem comigo? E se debaixo daquela ponte morasse um duende furioso? E se as árvores acordassem e caminhassem pela Terra? E se…

Quando penso em viver de arte, sou assombrada por vários “e se”. Eles não funcionam tão bem quanto na criação narrativa. Eles me assombram porque, embora eu tenha preparado minha cesta de guloseimas, colocado minha capa vermelha, eu não encontro o caminho para a bendita casa do “eu vivo de arte”.

E se eu não conseguir pagar minhas contas? E se eu tiver de tirar as crianças da escola ou cancelar o plano médico? E se me acusarem de ser inútil? E se eu fizer tudo isso e não chegar a lugar algum? E se nunca ninguém ler o que eu escrevo? E se…

“E se” é a força criativa e também o medo.

Li Grande magia: vida criativa sem medo, da escritora Elizabeth Gilbert. É mais um livro de autoajuda do que de escrita narrativa. Ela conta como lida com seu medo. Não se livra dele, ao contrário, ela conversa com ele, reconhece a importância que ele teve na vida dela, a força que ele teve, mas diz algo como: “agora você pode vir junto, porque sei que você vem de qualquer jeito, mas vai no banco de trás. Eu dirijo.”

E há como dirigir se tem alguém do seu lado que não para de te atrapalhar? Não. Então o medo vai lá no banco de trás. O que ele disser, você responda “não”. “Posso mudar a música?”, Não. “Vai mais devagar!”, Não. “Já está chegando?”.

“Já está chegando?”

Sabe, para algumas perguntas, não há resposta. E o medo sabe disso. Ele é lobamente esperto, sabe como te enganar, fazer você desviar bastante de seu caminho, se perder.

Então, quando você não souber o que responder a seu medo, quando ele quiser transformar o seu “não” em bananas, não desista.

“Já está chegando?”, ele insiste.

“Não me enche o saco!”, é minha resposta mais educada.

Há um ditado espanhol que diz que a vida é curta, mas é larga. Ela não foi feita para se correr por uma autoestrada, mas para se caminhar, aproveitar para tirar umas fotos, acampar, plantar algumas crotalárias, pegar as pedrinhas de gelo que caem com a chuva.

Talvez quando seu medo perguntar se “já está chegando”, você deva acender uma fogueira, abrir seu cesto de guloseimas e perguntar “E se gatos falassem comigo?”

E também vale pensar que talvez mais importante do que viver de arte seja viver a arte, seguir vivendo a arte.

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